No domingo passado, dia 27 fiz um pedal muito bacana, novamente aqui pela região rural da Serra, passando pelos distritos de Muribeca e Calogi – curiosidade: Calogi antes se chamava Itapocu. Se há alguma relação com o nome do pico infelizmente não sei, mas prometo pesquisar e posto aqui. O Destino; Pico do Itapocuçu, um lugar pouco conhecido dos próprios serranos, mas de um visual incrível.
Por conta do mau tempo e de um desencontro de informações perdi a oportunidade de alguns amigos comigo, tudo foi pensado de ultima hora e alguns não tiveram tempo de se programar.
Optei por um caminho menos usual, e acho que fiz a escolha certa, a estrada tem um aspecto verdadeiramente rural e nem me lembro de ter cruzado com algum carro nos 5 quilômetros iniciais. Como disse em um post anterior, Muribeca ainda reserva muitas opções de trilhas.
Planejei passar pelo Sítio Vista Linda, que alias faz parte do programa de agroturismo da Prefeitura Municipal da Serra. Nesse agradável local já tomei altos caldos e comi muitos pratos típicos da zona rural preparados no fogão de lenha e regados com uma moda de viola de primeira. Segundo a administradora, a simpática Sra. Isabel, em breve essas modas à noite irão voltar. O local ainda conta com passeios a cavalo, trilhas, doces e licores. Recomendo mesmo. (Contato:(27) 8144-5850 / 8156-0941 – Srª Ana Isabel e Srº Luciano)
Logo após passar a matinha do sítio, já da pra começar a ver o destino, o Pico do Itapocuçu já começa a despontar no horizonte. Continue, o caminho é esse mesmo. Até a linha de trem da ferrovia Vitória x Minas a vista do Itapocuçu vai se fazendo presente a cada reta do caminho.
Assim que atravessei a linha, já em Calogi as pastagens deram lugar a uma mata muito mais preservada do que na região de Muribeca, vi umas duas nascentes e pelo menos uns 5 ribeirões.
E ela chegou, a chuva caiu forte, mas forte mesmo, ao ponto de não conseguir enxergar uma montanha a minha frente, o céu ficou escuro e ventava bastante. Fazer o que? No ponto alto do pedal não pude tirar fotos da travessia entre o Pico do Itapocuçu e a montanha que segue ao seu lado.
O jeito foi me proteger por um tempinho sob um pé de manga, diga-se de passagem, as mangas são bem doces. Desisti de esperar e sai na chuva mesmo. Meus planos eram deixar a bike em uma das casas que existem por li e explorar um pouco a região a pé. Isso vai ficar para outro dia. Prometo também postar fotos melhores quando o clima ajudar mais.
Ps: me convenci, vou passar a usar freios a disco. Nas descidas, molhados e com lama os tradicionais v-brakes não seguram muito bem.