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Heatmap Strava. Por onde vem e vão os ciclistas?

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Por onde vem e vão os ciclistas urbanos? O Heatmap Strava pode ajudar a responder isso

Heatmap Strava para ajudar a formar nossa malha de ciclovias nas cidades. Essa é uma daquelas ideias que temos e logo em seguida pensamos. “Não é possível que ninguém nunca pensou nisso antes”.

Felizmente neste caso sim, pensaram. E que bom que pensaram!

Na verdade, mais de 70 grandes cidades pelo mundo pensaram nisso. Inclusive Seattle, que aliás rendeu um estudo de caso bem bacana: Estudo de Caso de Seattle  (em inglês)

Quem são os ciclistas do Strava?

Diria que são em sua maioria homens entre 30 a 45 anos. Muitos ávidos em experimentar a sensação de uma competição pela primeira vez.

Aliás, este é um dos grandes atrativos do Strava. Corridas virtuais de Ciclismo de Estrada ou Mountain Bike. Todos os dias, a todo instante.

Mas é só isso?

Legal, mas pensar o Strava apenas dessa forma ou como uma ferramenta de monitoramento de atividades físicas forma seria um desperdício brutal.

Como já disse antes, além de uma poderosa e pujante rede social o Strava ainda tem mais umas coisinhas escondidas por aí.

Algo que muitas pessoas já viram, mas que poucos notaram é o Heatmap Strava. Desenhos de verdadeiras artérias virtuais que transportam suor, sangue e pessoas por toda a cidade. De forma espontânea e difusa, ao mesmo tempo organizada e complexa.

E isso puxa outra pergunta para reflexão…

Em que momentos estamos usando o Strava?

Essa é uma pergunta que pode parecer tola, mas vamos lá.

Será que um pai de família, pedreiro e que vai de bicicleta para o trabalho usa o Strava?

Será que uma vendedora de loja de eletrodomésticos que também vai para o trabalho de bicicleta usa o Strava?

Provavelmente nos dois casos você me respondeu não. Eu também respondi não a essa pergunta, entretanto, acho que nós concordamos que isso não significa que se eles não pedalem por lazer ou atividade física, afinal já falei sobre isso aqui no post Strava. Porque Algumas Pessoas Ainda Não Usam?

Quando vou ao trabalho de bike eu uso o Strava, mas meu perfil é de competidor e por conta de um pré-requisito da minha profissão eu tenho que trabalhar de veículo próprio.

De toda forma, uma coisa que notei, é que pedalando na cidade eu sou um novato. Sigo quase “de roda” aquele pedreiro e a vendedora mais experientes que eu. Vou por onde eles vão e passo por onde eles passam.

Heatmap Strava revelaram as artérias das cidades

Não há quem não viaje ao abrir o Heatmap Strava da sua cidade. Ver todos aqueles riscos que formam uma complexa rede. Lembram artérias, veias, verdadeiras linhas de transportes de pessoas.

Pensar em como o caos se organiza e como as pessoas criam suas próprias convenções. Ainda sobre as convenções criadas pela gestão publica. É disso que me refiro ao citar os trabalhadores que usam a bike como meio de transporte diário até o trabalho.

Evidentemente que isto é muito mais notório quando as mesmas são impostas por gestores pouco inteirados da realidade de cada ponto da cidade, de cada particularidade de um bairro ou região.

Um Heatmap do Strava mostra que não pensar a cidade de forma fragmentada geram investimentos bem-intencionados, mas que serão subutilizados.

Bom, deixe-me explicar

Aqui em Vitória temos uma ciclovia novinha, apesar de uns obstáculos meio sem sentido nela, não dá para dizer que é ruim.

Me refiro a ciclovia do aeroporto, que liga a Serra via BR101 até o Bairro Maria Ortiz e posteriormente Goiabeiras na Capital Vitória.

Sempre me perguntei. Porque a ciclovia não passa do lado do Bairro que tem centenas de residências e alguns comércios? Ao invés disso, passa colada em um muro que não tem casas e nem saída de funcionários do aeroporto?

Observando o mapa friamente vai notar que seria mais obvio colocar a ciclovia ali, onde está hoje. Dessa forma ela se liga a ciclo-faixa da Avenida Adalberto Simão Nader que posteriormente se ligará ciclovia da Orla de Camburi.

Ao mesmo tempo, ela capta mais facilmente todo fluxo de moradores e usuários dos bairros Morada de Camburi, Republica, Mata da Praia e Jardim da Penha.

Beleza… mas vamos a olhar além do mapa, vamos para a realidade que pode ser vista agora com o Heatmap.

Mas ora Edu, ali no Heatmap está mais acessa a linha da ciclovia

Sim, mas como disse, ela engloba dados de pessoas que estão indo de Vitória para fazer o Pedal de Queimado a lazer, por exemplo. E mais toda massa de estudantes e trabalhadores.

A sugestão seria colocar a ciclovia naquele trecho no lado de Maria Ortiz e Goiabeiras.

Mas aí Edu, ela vai passar sobre a calçada

Sim, mas do outro lado também é assim e na parte de maior fluxo passando por Morada de Camburi, parte de Republica e Mata da Praia também.

E além do mais, as pessoas deixam a ciclovia vazia porque não querem atravessar uma Avenida Fernando Ferrari com 6 pistas pedalando. E passam pela calçada e pelo bordo da pista de qualquer forma. Pior ainda!

Por isso acho que seria mais eficiente a ciclovia pela Fernando Ferrari no sentido Serra x Vitória. Passando para o outro lado apenas no cruzamento da Fernando Ferrari com Adalberto Simão Nader.

Se mora aqui na Grande Vitória vai notar o que estou dizendo passando um dia ali pela manhã quando as pessoas estão indo para o trabalho.

E se um urbanista resolvesse usar o Heatmap Strava?

E se um urbanista em algum lugar aqui do Brasil ousasse usar o Heatmap Strava para redefinir a enorme demanda de ciclistas mal atendidos das cidades brasileiras?

E se usassem isso para criar uma nova malha viária em que os ciclistas realmente usassem. Sem gambiarras e adaptações inerentes a vontade de gestores despreparados, sem interferência do comercio e especuladores imobiliários.

Uma malha rizomática complexa que não faz o menor sentido a quem não compreende o contexto.

Incrível, reconheço locais onde só eu passei e encontro locais que várias pessoas passaram e, a partir daí traço minhas novas trilhas.

Gerenciamento de trajeto como nunca antes visto

Ainda não é possível pelo Heatmap Strava. Mas imagine entender qual o horário com maior fluxo de ciclistas e corredores nas ruas e em que ruas.

Como disse, não é exatamente meu caso, mas tenho vários amigos que vão de bicicleta para o trabalho e registram ida e a volta no Strava. Quantos dados desperdiçados, não acham?

Quando fui trabalhar de bicicleta pela primeira vez montei no Garmin Connect uma rota, na minha cabeça aquele era o caminho mais racional. Ledo engano, pedalei mais do que devia e por lugares que não deveria.

Estava fazendo tudo errado

Ao apresentar o track a um amigo mais experiente ele disse simplesmente: “Não, cara! ”

E seguiu-se uma série de explanações e os porquês não de passar aqui ou ali num determinado horário de pico por exemplo. Por isso vou de roda na galera mais experiente… risos!

Em 2014, quando primeiro Heatmap Strava criado, a rede social já computava 160 bilhões de atividades apenas no ciclismo pelo mundo. E só 70 cidades estão usando isso.

Em tempos de big data um belo desperdício mesmo.

Informação adicional

Dias de Treino

Modalidade

, ,

Monitoramento

Frequência Cardíaca, Percepção do Esforço

Nível do Ciclista

Objetivo

Cicloviagem, Corrida de Ciclismo, Longão, Resistência, XCM ou XCP

Tempo de Treino

60min

Treinador

Duração

4 Semanas

O preço original era: R$ 68,00.O preço atual é: R$ 32,00.

Informação adicional

Dias de Treino

Modalidade

, ,

Monitoramento

Frequência Cardíaca, Percepção do Esforço

Nível do Ciclista

,

Objetivo

Corrida de Ciclismo, Longão, Resistência, XCM ou XCP

Tempo de Treino

120min, 90min

Treinador

Duração

4 Semanas

O preço original era: R$ 74,00.O preço atual é: R$ 36,00.

Informação adicional

Dias de Treino

Modalidade

, ,

Monitoramento

Frequência Cardíaca, Percepção do Esforço

Nível do Ciclista

Objetivo

Emagrecimento

Tempo de Treino

60min

Treinador

Duração

4 Semanas

R$ 32,00

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